Espera-se que levante fervura antes do madrugar
Repousar com o bucho demasiado cheio, não dá
Entre ansiosas chegadas a panela
Abri-se e nada, nem mesmo um fervilhar
Acredita-se que Prometeu passara por ali
Roubastes o fogo e sumistes
Oh! Deuses onde estás a águia?
Mandas devorar ferozmente o coração desse desalmado
Que ludibriara o meu fogo e dexara faminto o meu bem amado
Naiara Antunes
Pausa
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
O animalesco homem
O peixe é boi, o boi é peixe
Nessa confusão contraditória da bicharada
O macaco é homem, o homem é macaco
Inútil não é pensar!
Pensar inutilmente se torna inútil
Imbecilidade!
Talvez a besta, já vieste a Terra?
Gentilmente fora cedido espaço
Hostilmente fora destruído
Há besta devorando almas, escurecendo cores
Guilhotinando terras férteis, emudecendo amores
Colhendo poder na primavera da guerra, embebedando de cólera
Bicho homem, homem bicho
De que vales a sua psiqué?
Naiara Antunes
Nessa confusão contraditória da bicharada
O macaco é homem, o homem é macaco
Inútil não é pensar!
Pensar inutilmente se torna inútil
Imbecilidade!
Talvez a besta, já vieste a Terra?
Gentilmente fora cedido espaço
Hostilmente fora destruído
Há besta devorando almas, escurecendo cores
Guilhotinando terras férteis, emudecendo amores
Colhendo poder na primavera da guerra, embebedando de cólera
Bicho homem, homem bicho
De que vales a sua psiqué?
Naiara Antunes
Rodapé
Esqueci do esquecimento
Esqueci de esquecer o que havia esquecido
Esqueci do esquecido
Lembrei de lembrar
Lembrei lembrando o que havia lembrado
Lembrei da lembrança
Notei de notar
Notei notando o que havia notado
Notei o notar
E no esquecimento da lembrança
E lembrabdo o que fora esquecido
Guardei a nota que se nota e...
Fiz um rodapé!
Naiara Antunes
Esqueci de esquecer o que havia esquecido
Esqueci do esquecido
Lembrei de lembrar
Lembrei lembrando o que havia lembrado
Lembrei da lembrança
Notei de notar
Notei notando o que havia notado
Notei o notar
E no esquecimento da lembrança
E lembrabdo o que fora esquecido
Guardei a nota que se nota e...
Fiz um rodapé!
Naiara Antunes
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Desejo desejar o desejo
Desejo chegadas breves
Madrugadas com sinfonia
Baile amoroso,amor fulmegante
Desejo deseja-ló muito
Que teu corpo cubra o meu
Como o sereno cobre folhas na aurora
Amanhecer dourado...
Raios ultra violetas
Que não são violetas,são azuis...
Assumem formas nostalgicas
Curvilineas aos corpos quentes
Ah!Jardim de prazer
Há uma fonte ao meio
Jorrando o que desejara
Desejo esse desejo
O desejar se torna desejante
O corpo grita!
Escancara a alma sem nenhum dito
Sentir não cabe em palavras
Se torna como uma gota d'água no oceano
Naiara Antunes
Madrugadas com sinfonia
Baile amoroso,amor fulmegante
Desejo deseja-ló muito
Que teu corpo cubra o meu
Como o sereno cobre folhas na aurora
Amanhecer dourado...
Raios ultra violetas
Que não são violetas,são azuis...
Assumem formas nostalgicas
Curvilineas aos corpos quentes
Ah!Jardim de prazer
Há uma fonte ao meio
Jorrando o que desejara
Desejo esse desejo
O desejar se torna desejante
O corpo grita!
Escancara a alma sem nenhum dito
Sentir não cabe em palavras
Se torna como uma gota d'água no oceano
Naiara Antunes
Bocados
O bom bocado
Bocado bom
Chegou à porta
Desfez o nó
Fez-se um laço de fita
Nas madeixas da moça bonita
E foi-se;foi-se sem dó
Nem sequer olhaste para trás
Voltar?Acho que és tarde
Bom bocado
Bocado bom de rapaz
Agora tornaste maus bocados
Naiara Antunes
Bocado bom
Chegou à porta
Desfez o nó
Fez-se um laço de fita
Nas madeixas da moça bonita
E foi-se;foi-se sem dó
Nem sequer olhaste para trás
Voltar?Acho que és tarde
Bom bocado
Bocado bom de rapaz
Agora tornaste maus bocados
Naiara Antunes
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Carta a um bem distante
Estou bem meu bem,se queres saber
Sabes o valor da felicidade?
E do amor?Sabes?
Possuo vários bens,meu bem
O bem maior você não há de ter
A vida desperdiçada ao seu lado
Juntei os cacos e refiz
Com volúpia saboreio
O gosto doce da liberdade
Entre sinfonias e orquestras
Notas suaves ei de tirar
O onda foi-se e levou o mar
Pra longe...Longe
Chorar!Demasiado fraco
Trago o cigarro...
Bato as cinzas...
O amor se foi ao longe...
Naiara Antunes
Sabes o valor da felicidade?
E do amor?Sabes?
Possuo vários bens,meu bem
O bem maior você não há de ter
A vida desperdiçada ao seu lado
Juntei os cacos e refiz
Com volúpia saboreio
O gosto doce da liberdade
Entre sinfonias e orquestras
Notas suaves ei de tirar
O onda foi-se e levou o mar
Pra longe...Longe
Chorar!Demasiado fraco
Trago o cigarro...
Bato as cinzas...
O amor se foi ao longe...
Naiara Antunes
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Pintassilgo
O pintassilgo pinta!
Pinta constantemente
Cantar, vez ou outra
Pintassilgo,Silgo que Pinta
Pinta borboletas,cores e flores
Toda natureza se encontra na tela
Reuni bichos e amores
Desprazer é inexistente!
Doces pinta abelhas,pólen e mel
Azedume,limão e fel
Mas, o Silgo que pinta
Largou o canto, aboliu o pranto e não chora de amor
Semeia alegria com o pincel em punho
O jardim se tornou festeiro!
Na companhia do luar,da aurora e do amanhecer
O Silgo que pinta
O pintassilgo pinta
Até suas mãos doer!
Naiara Antunes
Pinta constantemente
Cantar, vez ou outra
Pintassilgo,Silgo que Pinta
Pinta borboletas,cores e flores
Toda natureza se encontra na tela
Reuni bichos e amores
Desprazer é inexistente!
Doces pinta abelhas,pólen e mel
Azedume,limão e fel
Mas, o Silgo que pinta
Largou o canto, aboliu o pranto e não chora de amor
Semeia alegria com o pincel em punho
O jardim se tornou festeiro!
Na companhia do luar,da aurora e do amanhecer
O Silgo que pinta
O pintassilgo pinta
Até suas mãos doer!
Naiara Antunes
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